Como Miracle On 34th Street atingiu o ouro de Natal DUAS VEZES (VÍDEO)
Nisso FandomWire Vídeo Ensaio, comparamos e contrastamos o filme de 1947 Milagre na Rua 34 com o 1992 Milagre na Rua 34 , e como ambas as versões atingiram o ouro do Natal duas vezes.
Confira o vídeo abaixo:
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O que tornou os dois filmes Miracle On 34th Street especiais?
Papai Noel é um grampo da temporada de férias. Velho Santo Nick. Chris Cringle. O Cara Alegre. Ele atende por muitos nomes, mas serve a um propósito específico e importante. Espalhar alegria e felicidade para as crianças do mundo, entregando brinquedos e presentes na manhã de Natal. É uma tarefa aparentemente impossível, mas as crianças acreditam nisso de todo o coração. Através dos olhos inocentes de uma criança, o mundo é um lugar fantástico capaz de feitos mágicos. Como trenós voadores. Renas com narizes vermelhos brilhantes. E um homem visitando todas as casas do mundo em uma única noite.
Há algo tão puro em uma criança correr para a sala em uma manhã fria de Natal para descobrir que o Papai Noel esteve lá! Os presentes estavam debaixo da árvore! Os biscoitos foram comidos e o leite foi bebido! É essa fé nas coisas que vão além da nossa realidade e compreensão que inspirou tantos filmes de Natal ao longo dos anos. Papai Noel, e mais especificamente, a CRENÇA em Papai Noel, é um tema comum e recorrente. O clássico de Natal de 1947 Milagre na Rua 34 e seu remake de 1994, questionam essa fé inabalável, colocando o conceito de Papai Noel em julgamento e nas mãos de um juiz de tribunal. Um tribunal é um lugar que se baseia em provas. Provas tangíveis e testemunhos. Então, como algo que requer fé pode ser provado em um tribunal... é possível provar a existência do Papai Noel? Vamos dar uma olhada em como eles conseguiram ganhar ouro DUAS VEZES e criar um drama de tribunal de Natal que foi cativante, sincero e genuíno.
Um grande remake mantém o coração da história o mesmo enquanto apresenta novas ideias e conceitos para criar algo original. Milagre na Rua 34 fez exatamente isso. Ambas as histórias acontecem durante as semanas que antecedem o Natal e seguem um Papai Noel de loja de departamentos de bom coração chamado Kris Kringle, que afirma ser o Papai Noel da vida real. Uma afirmação que levanta mais do que algumas sobrancelhas de céticos e não-crentes. Após um pequeno confronto violento,
Kris se encontra do lado errado da lei. E quando ele continua afirmando que é o Papai Noel, os tribunais são chamados para decidir sobre a saúde mental de Kris. Essencialmente, ele tem que provar que é o verdadeiro Papai Noel, ou será internado em um hospital psiquiátrico. Grande parte da história se desenrola da mesma forma em ambos os filmes, mas há várias diferenças sutis por toda parte, e uma grande e importante diferença está nos argumentos finais climáticos da batalha judicial que muda o significado geral do filme.
O filme original foi um sucesso instantâneo. Foi indicado a vários Oscars, incluindo Melhor Filme, e levou para casa três estátuas de ouro. Um de Melhor Ator Coadjuvante, que foi para Edmund Gwenn, e dois por roteiro. Gwenn desempenha o papel principal de Kris Kringle. O Papai Noel da loja de departamentos, contratado pela Macy's para interpretar o personagem em seu desfile anual do Dia de Ação de Graças da Macy's e em sua loja principal na cidade de Nova York. No remake, a Macy's é trocada pela loja de departamentos fictícia 'Coles'. É uma pequena diferença que surgiu porque a Macy's se recusou a se envolver na nova versão do conto clássico.
Outra pequena diferença surge no momento em que Kris Kringle alegra uma jovem que não fala inglês, ao conversar com ela em holandês. A jovem e sua mãe ficam maravilhadas com a alegria da menina ter a oportunidade de falar com o Papai Noel e contar o que quer de Natal. Ela está incluída apesar das diferenças de idioma. É um grande momento que mostra o quão espetacular Kris Kringle é em seu trabalho. Mas também serve a outro propósito. O verdadeiro Papai Noel viaja pelo mundo inteiro, e pode-se supor que ele fale muitas línguas. É um fato que ajuda a reforçar as afirmações de Kris de que ele é, de fato, o verdadeiro Papai Noel, embora não necessariamente o prove. É vital para a história que respostas diretas não sejam dadas. Porque é uma história sobre fé. A prova não é exigida com modos de fé.
No remake, a garota é trocada por uma garota com deficiência auditiva, que só consegue se comunicar por meio da linguagem de sinais. Kris, agora interpretado por Richard Attenborough, que é mais lembrado por ser capaz de usar a linguagem de sinais para se comunicar com a jovem. É outra pequena e sutil diferença que mostra a gentileza da misteriosa loja de departamentos, e possivelmente real, do Papai Noel.
No entanto, é nos momentos finais da batalha judicial da história que os dois filmes se diferenciam. Ambos são únicos e diferentes, mas suas diferenças atendem a diferentes temas e motivos.
Ah, e… AVISO DE SPOILER se você ainda não viu esses filmes, mas quero dizer, o primeiro tem literalmente SEVENTA E QUATRO anos. Você já teve muito tempo para vê-lo agora. Enfim, seguindo em frente.
No filme original, John Payne interpreta Fred Gailey. O amigo e advogado que representa Kris Kringle no processo judicial. Fred é um personagem vital. Como adulto, ele não perdeu sua maravilha infantil e mantém firme a crença de que Kris realmente poderia ser o Papai Noel. Ou pelo menos, que não há nada para dizer que ele não é. Provar que Kris NÃO É Papai Noel parece ser tão improvável quanto provar que ele É. O promotor estadual encerra seu caso logo no início, depois de fazer Kris Kringle proclamar ao tribunal que ele é o Papai Noel. O promotor e Fred estão em extremos opostos de suas crenças. E, de certa forma, é essa mesma crença que está sendo julgada aqui. O promotor não apenas sugere que Kris Kringle não é o Papai Noel, mas que ele NÃO PODE ser o Papai Noel. Porque Papai Noel não existe. Porque é impossível. Porque... a magia não é real.
É por meio do Serviço Postal dos Estados Unidos que Fred defende seu caso. Veja bem, os funcionários dos correios da cidade de Nova York tomam a decisão de entregar todas as cartas endereçadas ao Papai Noel diretamente ao próprio Kris Kringle. Afirmando essencialmente que o Serviço Postal dos EUA aceita e acredita que Kris é de fato o Papai Noel. Fred argumenta para os tribunais que, como o Serviço Postal é um ramo do governo federal dos Estados Unidos, a aceitação de Kris como Papai Noel representa o governo como um todo aceitando e reconhecendo Kris como Papai Noel. É um forte argumento legal que funciona. Os tribunais concordam e Kris… erm, quero dizer, Papai Noel, está livre para ir.
Mas e se os Correios não tivessem tomado essa decisão? Sem as entregas de última hora de sacolas e sacolas de cartas para o Papai Noel, Fred provavelmente teria perdido o caso e Kris teria sido internado. Este final escolhe mostrar Fred utilizando suas habilidades como advogado para encontrar uma brecha no sistema. É mais um golpe de sorte do que uma vitória clara.
No remake, eles levam a conclusão em uma direção diferente. Uma direção que exemplifica melhor o significado e a motivação do filme. A versão de 1994 encontra Kris Kringle na mesma situação. Em julgamento e enfrentando internação em um estabelecimento de saúde mental devido a suas alegações de ser o Papai Noel. Aqui, Fred é interpretado por Dylan McDermott e ele apresenta um argumento em nome de Kris que é bem diferente do original. A jovem Susan, interpretada pela atriz infantil favorita de todos os anos 90, Mara Wilson, entrega ao juiz um cartão de Natal com uma nota de um dólar dentro. Ela não está tentando subornar o juiz, mas tentando apontar uma frase muito importante escrita na moeda. Circuladas em vermelho estão as palavras “In God We Trust”. Uma demonstração de aceitação do governo e declaração de fé em um poder superior que não pode ser provado ou refutado. Algo que depende de… Fé.
O juiz então reconhece ao tribunal que a nota de dólar é emitida pelo Tesouro dos Estados Unidos e apoiada pelo governo dos EUA. Colocando as palavras “In God We Trust.” O governo federal declarou abertamente sua aceitação de Deus por meio da fé e nada mais. O filme não está tentando defender ou contra qualquer religião específica. Em vez disso, está apontando que a confiança e a fé em algo que vai além da nossa compreensão já foi aceita pelo governo dos EUA por meio da moeda nacional. E, como resultado, o Estado de Nova York pode seguir o exemplo deles e tomar uma decisão que também seja baseada na fé, determinando que o Papai Noel é real e que Kris Kringle é ele.
Onde na história original Kris Kringle é inocentado por meio de uma brecha legal e um exame da lei federal, o remake o vê inocentado por meio da fé. Esse final fecha o círculo da história e amplifica os valores e as mensagens do filme. Ambos os filmes dissecam a importância de acreditar em algo e a liberdade que vem com o abandono do ceticismo e dos ideais pessimistas. Mas o original se concentra mais nas crenças individuais e em como navegar nessas crenças pelo resto do mundo. Enquanto o remake olha para a fé através de lentes mais amplas e examina a fé como um compromisso das pessoas, e não do indivíduo.
É um raro exemplo de original e remake que conseguem criar histórias relevantes e sinceras e ISSO ... é um milagre de Natal.
Você considera Milagre na Rua 34 um clássico de Natal? Qual final você prefere? Deixe-nos saber nos comentários. E certifique-se de curtir, se inscrever e ativar o sino de notificação para obter mais conteúdo excelente. Feliz Natal a todos, e a todos uma boa noite.
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